A leitura do mundo precede a leitura da palavra da mesma maneira que o ato de ler palavras implica necessariamente uma contínua releitura do mundo. Partindo dessa premissa básica, Paulo Freire, em colaboração com Donaldo Macedo, utiliza aqui sua experiência pedagógica em Guiné-Bissau para dissecar o ato da leitura em todas as suas dimensões. Seu objetivo: desvelar e difundir pressupostos teóricos e subsídios contidos num dos seus principais projetos pedagógicos, pelo qual e no qual investiu dedicação e empenho ao longo de toda a vida: a alfabetização de jovens e adultos das camadas populares, a quem fora negado o direito da alfabetização no momento e tempo adequados.